26 de abr. de 2016

Radio Moscow - Brain Cycles - 2009 - [Album Review]

Essa banda é da pesada. Um trio formado em 2003 na cidade de Story City no Iowa (EUA) por:
  • Parker Griggs: voz, guitarra e bateria (estúdio) (2003 - presente)
  • Anthony Meier: baixo (2013 - presente)
  • Paul Marrone: bateria (2013 - presente
A banda trocou bastante de baixista e baterista, conforme a lista abaixo:
  • Zach Anderson: baixo (2007 - 2012)
  • Corey Berry: bateria ao vivo (2008 - 2012)
  • Serana Andersen: baixo (2003–2006)
  • Luke McDuff: baixo (2006–2007)
  • Billy Ellsworth - baixo (2012-2013)
  • Keith Rich: bateria ao vivo (2007)
  • Todd Stevens: bateria ao vivo (2007 - 2008)
  • Lonnie Blanton: Bateria ao vivo (2012)
  • Paul Marrone: bateria ao vivo (2010, 2013-Presente)
O único membro original é o guitarrista e vocalista Parker Griggs.

Puro rock psicodélico com guitarras pesadas e todo mundo da banda descendo a lenha nos instrumentos. Quem quiser saber mais sobre a banda pode clicar no seguinte link: RADIO MOSCOW



O álbum Brain Cycles foi lançado em 2009.

A primeira faixa (sou do tempo do vinil!) intitulada I just don't know já dá uma pitada de Black Sabbath e mais uma de Grand Funk Railroad, essa última lembra muito, por se tratar de um trio os solos de guitarra acompanhados apenas pelo baixo tornam-se uma marca registrada. Os vocais com efeitos deixam tudo bem psicodélico e chegamos a sentir a presença de mais trios ressuscitados pelo som pesado da banda como o Jimi Hendrix Experience.  A banda destrói tudo no final da música e já fica aquela vontade de ouvir mais.

The Jimi Hendrix Experience


Black Sabbath








Grand Funk Railroad

A segunda faixa Broke Down traz na intro todo o peso do Black Sabbath early years, mas quando entra o vocal somos levados a experimentar diversos sabores dos anos 70, como Deep Purple e Cream, contudo a aura Sabbath continua permeando tudo. Os solos que ficam o tempo todo alternando de canal vão provocando aquela atmosfera de maluchi. Básica e curta.
Deep Purple

Cream


















The Escape chega com toda a força e lembra muito o senhor Hendrix e seus amigos Reading e Mitchel.

A quarta composição No good woman não abandona a forma anos 70, mas trás outro groove ainda não apresentado pela banda. O baterista se sobressai mais com levadas ao estilo de Mr. Ian Paice e assim podemos dar como encerrado o roll de influências que podemos notar até agora. Solo de bateria com phaser para não perder a mão, no estilo John Bonham em Whole Lotta Love. E assim, antes do fim da música conseguimos visualizar mais uma influência que ainda não havia surgidop nas entrelinhas desse som tão maneiro.
Led Zeppelin

A quinta faixa, Brain Cycles, que dá título ao álbum, é um instrumental da pesada e apresenta um teclado estilo Hammond esmerilhando sem parar juntamente com uma guitarra wha-wha enquanto a cozinha deixa tudo na medida. Brilhante!

250 Miles abaixo um pouco a vibe a cai para o blues, lento e pausado, faz lembrar um pouco de Stevie Ray Vaughan. A música descamba para o peso logo antes de terminar.
Stevie Ray Vaughan
Hold on Me já começa a cansar um pouco, pra falar a verdade. Parece que não vai rolar algo diferente daqui pra frente, todavia a banda consegue segurar bem nas sessões instrumentais. Isso ajuda bastante a suportar até o fim. Felizmente a música é curta.

Black Boot evoca um lado blues roots country, com slide guitar e palmas. 

Parece que a banda deixa seu lado country para o fim do disco. Em City Lights a slide guitar apresenta um riff pesado que mistura Led Zeppelin com Grand Funk Railroad novamente. Os vocais já soam mais soltos e a banda salva mais uma e já ficamos novamente interessados no que virá a seguir.

No Jane é totalmente Hendrix+Cream e encerra o álbum com muita dignidade. 

Muito bom o som da banda Radio Moscow. Tem que ter coragem para manter uma releitura dos anos 70 sem cair nas armadilhas da mesmice, da cópia ou da citação inútil. Em nenhum dos casos anteriores podemos enquadrar esse trio que representou muito bem o rock and roll no álbum Brain Cycles. E pra terminar um pouquinho de Rock and Roll.  


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